Asteroide em rota de colisão com a Lua preocupa cientistas e NASA

A comunidade científica internacional está em alerta após a NASA confirmar que um asteroide, anteriormente considerado apenas uma ameaça remota à Terra, passou a ter mais de 4% de probabilidade de colidir com a Lua nos próximos sete anos. O anúncio foi feito após novos cálculos de trajetória, que indicam que o objeto, com dimensões ainda não totalmente divulgadas, poderá impactar o satélite natural da Terra, levantando preocupações quanto às possíveis consequências para futuras missões lunares e para a própria estabilidade da órbita lunar.

Detalhes da ameaça

1. Probabilidade de impacto: Mais de 4% até 2032, segundo a NASA.
2. Consequências: Cientistas alertam que, embora a Terra não esteja sob risco direto, o impacto pode ser significativo, afetando a superfície lunar e potencialmente interferindo com equipamentos de pesquisa e futuras bases de exploração.
3. Monitorização: A agência espacial norte-americana intensificou a monitorização do objeto e está a preparar planos de contingência para mitigar possíveis danos a missões robóticas e tripuladas já agendadas para a próxima década.

Reações internacionais

O anúncio gerou reações imediatas entre as agências espaciais e a comunidade científica global. A ESA (Agência Espacial Europeia) e a JAXA (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial) já manifestaram interesse em colaborar com a NASA para estudar alternativas de defesa lunar e avaliar o potencial impacto nos projetos internacionais de exploração, como o programa Artemis.

Para concluir

Especialistas sublinham que, apesar de a probabilidade ainda ser considerada baixa, o evento representa um teste importante para os sistemas de alerta precoce e para a cooperação internacional na defesa planetária. A NASA deverá divulgar novos dados e cenários de risco nas próximas semanas, à medida que a trajetória do asteroide é atualizada com observações adicionais.